Conheça a Foodtech Brasileira que está entre as mais Inovadoras do Mundo

Conheça a Foodtech Brasileira que está entre as mais Inovadoras do Mundo

Criada há cerca de um ano, a startup brasileira Fazenda Futuro entrou para a lista World Changing Ideas 2020, organizada pela revista americana Fast Company, portanto, é o único empreendimento brasileiro na premiação de empresas mais inovadoras do mundo.

Fundada por Marcos Leta Alfredo Strechinsky, a Fazenda Futuro desenvolve e produz alimentos que emulam gosto, textura, bem como, a suculência da carne animal ou apenas com ingredientes à base de plantas.

A revista destaca como o nome Fazenda Futuro não tem o mesmo impacto que as concorrentes Impossible Foods e Beyond Meat nos EUA, mas conquistou o segundo maior mercado de carnes no mundo, o Brasil.

Portanto, uma preocupação crescente com a saúde se une ao impacto ambiental causado pela criação de animais em escala. De modo que, inúmeras pessoas se unem para melhorar o ecossistema.

Desde já, a Fazenda Futuro usa ingredientes como:

  • a beterraba;
  • a ervilha;
  • o grão de bico;
  • e a soja.

Assim, suas comidas não têm glúten, não usam plantas transgênicas e são “sem bois”, como gosta de dizer a Fazenda Futuro em seus slogans, Marcos Leta em entrevista a Pequenas Empresas & Grandes Negócios fala sobre a premiação pela Fast Company.

Unir sustentabilidade, tecnologia e sabor em produtos que entregam também um ideal sempre foi o ponto de partida. Temos uma marca atual e inovadora junto de um produto que usa tecnologia de ponta, porém com preços competitivos para conseguir democratizar o mercado plant based no mundo”.

Fazenda Futuro

Então, antes de cofundar a Fazenda Futuro, o empreendedor vendeu sua marca de sucos naturais Do Bem para a gigante de bebidas Ambev.

Marcos Leta, fundador da Do Bem e da Fazenda Futuro (Foto: Divulgação)
Marcos Leta, fundador da Do Bem e da Fazenda Futuro: foodtech atende mais de seis mil estabelecimentos (Foto: Divulgação)

A Fazenda Futuro comercializa suas imitações de hambúrguer, carne moída, almôndega, bem como, de linguiça com gosto de pernil suíno para seis mil restaurantes, distribuidoras e mercados.

Nas redes varejistas, a foodtech afirma ter 90% de participação de mercado no segmento plant based e 25% no segmento de hambúrgueres, ou seja, além do Brasil, a foodtech opera:

  • no Chile;
  • no Uruguai;
  • na Holanda;
  • no Paraguai.

Veja os principais trechos da conversa da da PEGN com Marcos Leta, cofundador da foodtech brasileira Fazenda Futuro:

PEGN — Como vocês tiveram a ideia para a Fazenda Futuro? Como foi desenvolver uma tecnologia própria no mercado de alimentação?

Marcos Leta — Primeiramente, começamos com um aprofundamento do mercado, estudando como funcionavam as foodtechs e o mercado plant based fora do Brasil. A partir dessa experiência, começamos a coletar dados e diretrizes sobre como poderíamos desenvolver esse tipo de tecnologia de forma nacional.

No final de 2017, começamos a formulação do nosso primeiro produto, o Futuro Burger 1.0. Fizemos diversos testes para chegarmos nessa primeira versão. 

Por trás do desenvolvimento do produto, há todo um cuidado para reproduzir uma versão com valor nutricional muito próximo ao da carne bovina. Buscamos a mesma quantidade de proteína, mas com a diferença de ter uma quantidade mais baixa de gordura.

Já apresentamos ao mercado a versão atualizada, o Futuro Burger 2.0. Também lançamos a primeira carne moída vegetal do Brasil, depois as almôndegas e as linguiças suína. Agora, estamos trabalhando para que a Fazenda Futuro esteja presente no máximo de lugares como uma alternativa alimentar mais sustentável. Potencial e espaço não faltam.

PEGN — O que você acha que fez a diferença para entrar no World Changing Ideas 2020? Qual o grande diferencial da Fazenda Futuro quando falamos de “transformar o mundo”?

Marcos Leta — Um diferencial é estarmos no segundo maior mercado de carnes do mundo e mesmo assim termos conseguido balançar estruturas tão carentes de inovação em menos de um ano. Essa disrupção nos garantiu um grande destaque. Nunca paramos de investir em tecnologia.

Nossa linguiça é a prova disso: abrimos um novo capítulo em proteínas plant based, agora com a carne suína. Contudo, foram meses de desenvolvimento para chegar ao sabor e textura da carne suína. Fora a tecnologia também usada nesse caso para criar um revestimento para a carne que desse o formato tradicional. Usamos algas marinhas para isso, por exemplo.

Desta forma, unir sustentabilidade, tecnologia e sabor em produtos que entregam também um ideal sempre foi o ponto de partida. Temos uma marca atual e inovadora junto de um produto que usa tecnologia de ponta, porém com preços competitivos para conseguir democratizar o mercado plant based no mundo.

PEGN — Vocês falam muito sobre propósito. Qual é exatamente o problema que vocês buscam resolver?

Marcos Leta — Sobretudo, estando no mercado de carne, temos que considerar que o número de gado no Brasil é superior ao número de pessoas.

São 218 milhões contra 209m. Somos um dos países mais afetados em nosso meio ambiente pela agropecuária, uma grande gastadora de recursos naturais. A agricultura animal continua se expandindo e ignorando o aquecimento global, o desmatamento na Amazônia e até mesmo a vida das pessoas.

O consumo de carne gera um impacto ao planeta, do mesmo modo, cada vez mais as pessoas tomem consciência desses fatos e optam por mudanças na alimentação. 

Todo mundo pode fazer um pouco pelo planeta, sem precisar abrir mão de comer as coisas que gosta, em suma, é para essas pessoas, que querem ter uma vida mais equilibrada sem abrir mão do que amam comer, que a Fazenda Futuro foi criada.

Deste maneira, chegamos para transformar a maneira como costumamos relacionar sabor e sustentabilidade, transformando um mercado antiquado e sem inovação, tal como é o de carne com origem animal.

Em síntese, fazemos parte de um futuro não tão distante, o que se provou quando deixamos de ser apenas uma tendência para nos tornamos uma realidade sem volta.

PEGN — Como vocês encaram a concorrência hoje, com produtos plant based ganhando cada vez mais espaço?

Marcos Leta — Inicialmente não tivemos concorrência, já que fomos os primeiros a lançar esse tipo de produto no Brasil. O que vimos foi o mercado de carnes se movimentar e correr para criar produtos similares.

Nossa vantagem em relação às outras empresas é que, como foodtech, somos ágeis no desenvolvimento de novos produtos e principalmente para colocá-los na rua. Além disso, seguimos evoluindo as gerações dos alimentos já lançados. Isso acontece porque sempre nos propusemos a ser abertos para feedbacks dos consumidores e parceiros. Essa troca aconteceu bastante durante esse um ano, ajudando a gente a melhorar sempre.

PEGN — A Fazenda Futuro está sendo afetada pela pandemia do novo coronavírus? Como vocês estão lidando com a contaminação?


Marcos Leta — Diante do anúncio da pandemia, tomamos todas as precauções necessárias e sugeridas pela Organização Mundial de Saúde para seguirmos com o funcionamento da fábrica e mantermos os estoques dos parceiros varejistas. Estamos tendo um retorno positivo de vendas até o momento, tanto do portfólio mais antigo quanto da linguiça suína.

Claro, tivemos que nos adaptar, ou seja, Tiramos do papel a ideia de termos nossa loja própria no iFood. A loja entrou no ar na última semana e conta com todos os nossos produtos, além de complementos para as receitas e bebidas.

A expectativa para este ano é crescer em distribuição e produção, ampliando ainda mais nosso portfólio. Nossa meta é simples: fazer com que a carne à base de plantas fique mais barata e cada vez mais parecida com a carne de origem animal. Agilidade e inovação serão fundamentais para isso acontecer.

Fonte: Revistapegn

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