Há quase um ano, o unicórnio chinês de entregas Lalamove desembarcava no Brasil. Trouxe na mala a experiência de seis anos no mercado asiático e os planos de conquistar um novo e aquecido mercado de logística. A pandemia apresentou novos desafios, mas não impediu a startup de continuar dobrando o número de pedidos atendidos todos os meses.
Hoje, a média é de 7 mil entregas por dia. O perfil delas mudou com a quarentena, mas o otimismo com o potencial do mercado brasileiro segue o mesmo, bem como, com a América Latina, também. A startup hoje opera no México e deve expandir a presença na região ainda neste ano.
Mudança de Perfil
Primordialmente, a Lalamove hoje tem 50 mil motoristas cadastrados no Brasil e atende cidades dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro – somando México e os países da Ásia, o número chega a 700 mil. A variedade da frota foi a principal aposta para diferenciar a startup de concorrentes como Loggi. Além das motos, fazem parte dela veículos como SUVs, carretos e minivans, alguns com sistema de refrigeração.
Na quarentena, porém, os pedidos de objetos leves foram os que mais cresceram. Albert Go, diretor da Lalamove para a América Latina, diz que houve um aumento na demanda por itens alimentícios e documentos, ou seja, a principal causa foi o maior número de pessoas trabalhando de casa.
O comportamento dos clientes – principalmente pequenas e médias empresas – também variou. Assim, alguns passaram a utilizar o serviço com mais frequência. Outros pararam de realizar suas entregas devido à menor atividade.
“Os antigos clientes ainda estão lá, apenas usando de uma forma diferente”, disse o executivo em entrevista exclusiva a PEGN. “Com o fim da pandemia, as entregas com fiorinos e carretos com certeza registrarão um pico.” O número de usuários no Brasil hoje chega a 60 mil. Globalmente, são 7 milhões.
Time de motoristas
Segundo o executivo, as boas práticas em relação aos motoristas são o principal legado da operação asiática da startup. Portanto, ele diz que a abordagem utilizada na China tem um “toque” mais pessoal e que eles foram capazes de trazê-la para o Brasil. A Lalamove também estreou sua operação sem cobrar comissões dos motoristas para facilitar a entrada no mercado.
Ainda assim, de acordo com o diretor, a startup hoje estuda o melhor timing para iniciar a cobrança, além de, tornar sua operação mais sustentável. O Covid-19 foi um motivo a mais para a prolongação do período. Assim, “Hoje não estamos cobrando, até para garantir que os motoristas tenham fundos durante a pandemia”, afirma. Ele também diz que a startup realizou campanhas e garantiu fundos para que os motoristas comprassem itens como álcool em gel e máscaras para se proteger.
Gestão em Tempos de Crise
A Lalamove hoje tem uma equipe de cerca de 70 pessoas no Brasil. Go considera que o maior desafio trazido pela pandemia foi encontrar novas formas de gerir e liderar pessoas remotamente. Mas a adaptação, segundo ele, veio para o bem. Ele vê a maior adesão a novas tecnologias como uma vantagem.
“Então, por causa da pandemia, hoje todos sabem fazer uma videoconferência. Encontramos novas formas de colaborar online”, diz o diretor. Isto é, o plano é aumentar significativamente o time brasileiro nos próximos meses. Sem dar mais detalhes, ele também diz que há planos de expandir o mercado na América Latina ainda neste ano.
“A pandemia, é claro, afetou a velocidade das coisas. Mas ainda estamos muito otimistas e definitivamente haverá muito mais investimentos neste mercado nos próximos meses e anos.”
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Fonte: revistapegn
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