A quarentena trouxe desafios para as atividades mais simples, tal como, equilibrar a compra de suprimentos com um certo risco de contágio pelo novo coronavírus. Assim, a Payface criou uma solução que alivia ao menos uma parte desse processo, o ato comum de pagar com:
- cartões;
- dinheiro;
- ou usar celular.
No entanto, a startup desenvolve uma tecnologia para reconhecer a face auxiliando pagamentos em lugares físicos. Assim, a ação captou uma rodada de R$ 3mi para levar sua solução à médios e grandes varejistas. Dessa forma, até agora, foram mais de 100 mil transações usando a tecnologia.
Ideia de Negócio: Reconhecimento Facial
A Payface foi criada por diligentes hábeis, como são, Eládio Isoppo e Ricardo Fritsche, ou seja, ambos já haviam criados startups antes.
Vale dizer, que Isoppo criou empreendimentos em big data e comércio virtual, enquanto Fritsche tratou dados para melhorar o aprendizado.
Isoppo depois virou diretor de pagamentos em uma varejista, mas queria voltar a empreender. Agora, Fritsche havia voltado à faculdade de Ciência da Computação, bem como, estava estudando reconhecimento facial. Isto é, almoçava sempre no restaurante universitário e queria que a experiência fosse mais ágil por meio do escaneamento do rosto.
Assim sendo, ambos criaram uma solução de “pagamento facial” aplicável a qualquer estabelecimento. Por acaso, a Payface criou sua tecnologia própria em Out. de 2018, com primeira operação em março de 2019.
A Payface
Desde já, os clientes da Payface podem colocar nos caixas o app da startup ou incluir o ato de reconhecer a face em aplicativos de marca própria. O consumidor final então faz as compras usando apenas seu rosto, já cadastrado na Payface. A startup integra sua tecnologia aos meios de pagamento habilitados pelo estabelecimento, como adquirentes e carteiras eletrônicas.
A Payface testou sua soluções em diversas instalações de Florianópolis/SC, onde fica sua sede. Portanto, focou nos mercados essenciais, que operam com caixas e possuem uma grande frequência de pagamentos.
“São ambientes propícios para nossa integração no checkout. Agregamos mais valor do que em um restaurante, por exemplo, onde o consumidor está sentado”, diz Isoppo.
Um benefício da solução é o de não ter de tocar em cartões ou celulares para fazer o pagamento. Contudo, outra vantagem é garantir mais agilidade no caixa, gerando uma economia de 30 segundos no tempo de fila de cada usuário.
O Foco
As duas propostas atraíram ainda mais interesse com a pandemia causada pelo covid-19. O foco em farmácias e supermercados, lugares que são considerados essenciais no momento, também foi uma previsão certa da startup.
Agora, trabalham para que o reconhecimento facial funcione mesmo com o uso de máscaras de proteção. De acordo com Isoppo:
“Fomos de uma vitamina para um analgésico na operação das empresas. Entregamos um valor mais percebido pelos estabelecimentos e consumidores.”
A Payface não divulga metas para 2020, mas diz que fará o dobro de transações previstas para este ano em relação aos planos pré-pandemia. Ainda assim, aduz o cofundador que:
“Vimos por conversas com usuários que haverá uma mudança forte de hábitos, mesmo depois da pandemia. Não pegar na maquininha e não ficar mexendo no celular são alguns exemplos.”
Novo Investimento e Planos de 2020
Primeiro, sabemos que um novo investimento é a união de uma rodada pré-semente e uma semente.
Assim sendo, um investimento de R$ 400 mil feito pela Darwin Startups e pelo investidor Conrade Engel (ex-presidente do HSBC no Brasil) permitu que a Payface criasse seu produto, fizesse os primeiros testes e comprovasse duas teses.
Os R$ 2,6mi restantes foram investidos pela(o):
- empresa de tecnologia BRQ Digital Solutions;
- pelo fundo Harvard Business Angels,
- Next A&M;
- Nikkey Empreendedores do Brasil;
- A Darwin Startups;
- e Conrade Engel.
Sobretudo, um dos investidores P.F. na Payface é Roberto Medeiros. Além de fazer parte do Harvard Business Angels, Medeiros já foi CEO na empresa Rede e no programa de fidelidade Multiplus. O investidor dita que pagar por reconhecimento facial já é uma realidade em países como a China.
Também afirma que o nicho de recognição da face é “quente” dentro do mercado de pagamentos. Mas que nada disso importaria sem ter ativos que criaram uma tecnologia de ponta e com foco em clientes atendidos. Ainda assim, para Medeiros:
“Vejo muitas possíveis sinergias com varejos, programas de fidelidade e adquirentes. Há uma chance grande de aumentar a penetração da solução em estabelecimentos com velocidade de atendimento abaixo da esperada.”
2º Semestre
O foco para o 2º semestre está em: conquistar varejistas de médio e grande porte. Dos quais, sentem mais as dores de um suporte demorado e da lotação.
A Payface também investirá nas equipes:
- administrativa;
- comercial;
- e técnica.
Os 10 funcionários, que a empresa detém, devem passar para 30. Isso permitirá expandir o volume transacionado, melhorar a tecnologia de reconhecimento facial, bem como, os procedimentos antifraude.
A Payface já pensa em seu próximo passo. Isto é, um investimento série A está planejado daqui a 12 a 18 meses. Até lá, saberemos quanto dos hábitos praticados da pandemia ficaram na nossa população, incluindo o ato de evitar os meios “antigos” de pagar.
Fonte: revistapegn
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